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10 perguntas e respostas sobre a vacinação no Estado

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style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">Separamos as principais dúvidas sobre a vacina contra o coronavírus. Aqui você vai saber quem pode e quem não pode tomar a vacina, quando a vacina deve chegar em Santa Maria e o grau de eficácia das vacinas. Confira!

1) O que significa essa aprovação emergencial das duas vacinas? 

  • Na prática, autoriza o uso apenas para grupos específicos (veja abaixo), como profissionais de saúde. Ainda falta a aprovação da vacina para uso em toda a população, o que depende de novo pedido da Fiocruz e do Instituto Butantan

2) Quem será vacinado primeiro com as doses emergenciais? 

  • Primeiro, serão trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas). Porém, essas primeiras 8 milhões de doses não serão suficientes para vacinar todas as pessoas desses grupos no Brasil inteiro, pois há 15 milhões de pessoas nesses grupos
  • Ontem, iniciou a vacinação de profissionais de saúde em São Paulo, por parte do governo paulista
  • Porém, o Ministério da Saúde informou ontem que, a partir das 7h de hoje, iniciará a distribuição das 6 milhões de doses disponíveis da CoronaVac para os Estados. Não informou quantas doses irão para cada unidade da federação

Estado recebe hoje 341 mil doses da CoronaVac

3) Quando as vacinas chegam ao Rio Grande do Sul e a Santa Maria? 

  • O governo do Estado buscou, na manhã desta quinta-feira, 341 mil doses da CoronaVac em Guarulhos, SP. Essas doses devem ser encaminhadas ainda nesta segunda-feira para todas as 18 Coordenadorias Regionais de Saúde e provavelmente ainda nesta segunda já cheguem na cidade. 

4) Qual foi a principal observação da Anvisa em relação à vacina chinesa aprovada ontem? 

  • Em relação à CoronaVac, foi que ainda não foram apresentados estudos sobre a quantidade de anticorpos gerados pela vacina e o tempo de duração dos anticorpos. Ela foi aprovada emergencialmente com a condição de que, até 28 de fevereiro, a fabricante apresente à Anvisa esses estudos

5) Há riscos de tomar as vacinas da CoronaVac e de Oxford? 

  • Segundo a Anvisa, os riscos são mínimos, e serão monitorados pelas fabricantes. Qualquer reação adversa grave terá de ser comunicada à Anvisa em até 24 horas

6) Qual o grau de eficácia das vacinas aprovadas emergencialmente? 

  • A CoronaVac/Butantan tem eficácia de 50,38%. Ou seja, se alguém tomá-la, reduz em 50,38% a chance de ter a doença. Porém, os doentes que tinham sido imunizados com a CoronaVac tiveram apenas sintomas fracos ou nem tiveram sintomas. Para os casos leves, em que não há necessidade de internação, a eficácia da vacina é de 78%, enquanto para casos graves e mortes a eficácia apresentada é de 100%
  • A vacina de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz, que foi testada inclusive em Santa Maria, pelo Husm, tem eficácia de 70%, reduzindo nesse percentual o risco de ficar doente. Porém, a AstraZeneca admitiu que cometeu um erro ao aplicar as doses, fazendo com que um dos grupos tenha recebido uma dose inteira, e outro, apenas a metade - o plano inicial era dar duas doses para todos. Com isso, os resultados variaram de 62% a 90% de eficácia

Com aprovação da Anvisa, RS pode começar vacinação até quinta-feira

7) Grávidas e lactantes podem tomar a vacina?

  • Não

8) Quem já teve Covid deve ser vacinado? 

  • Especialistas afirmam que sim, porque pode gerar imunidade maior ao coronavírus
  • Primeiro, serão trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas). Porém, essas primeiras 8 milhões de doses não serão suficientes para vacinar todas as pessoas desses grupos no Brasil inteiro, pois há 15 milhões de pessoas nesses grupos

9) Quando os demais grupos e o resto da população serão vacinados? 

  • Dependerá da aprovação definitiva e da disponibilidade de doses das vacinas. O Butantan, por exemplo, diz já ter 10 milhões de doses no Brasil e espera chegar no final de março com 46 milhões de vacinas prontas para uso. A tendência é que, nos próximos meses, ocorra a vacinação de parte significativa dos grupos de risco, reduzindo a proliferação da doença e o risco de casos graves que necessitem de internação, além de frear as mortes por Covid-19. Porém, não há datas certas para o início da vacinação para os grupos das fases 2 e 3 e à população em geral. Confira os primeiros grupos imunizados:

Primeira fase 

  • Trabalhadores da área da saúde
  • Pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas
  • População idosa a partir dos 75 anos
  • Indígenas
  • Comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas

Segunda fase 

  • População idosa em geral, de 60 a 74 anos

Terceira fase 

  • População em situação de rua
  • Pessoas com comorbidades (diabetes, hipertensão arterial grave, doenças pulmonares, renais e cardiovasculares, transplantados, com câncer ou obesidade grau III)
  • Trabalhadores da educação
  • Pessoas com deficiência permanente severa
  • Membros das forças de segurança e salvamento
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade
  • Trabalhadores do transporte coletivo
  • Transportadores rodoviários de carga
  • População carcerária

10) Por que a vacina russa Sputinik V não teve ainda o uso emergencial aprovado? 

  • O laboratório brasileiro União Química fez o pedido, mas a Anvisa pediu mais documentos

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